quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Programa Masterclass Escrita para BD - Linguagem e Forma

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ESCRITA PARA BANDA DESENHADA – LINGUAGEM E FORMA

Formador: Mário Freitas


1 - A ideia
-      Origem das ideias
-      Pesquisa de temas
-      A originalidade e a fronteira ténue entre a homenagem e o plágio

2 - Estruturação da história
-      A sinopse e o sumário: a história em poucas palavras.
-      Estrutura clássica em 3 actos: introdução, desenvolvimento e resolução
-      Arquétipos de histórias
-      Variações à forma
-      O “McGuffin” ou o catalizador da história

3 - Formato e extensão da história
-      Dimensão da página e adequação à narrativa
-      Número médio de vinhetas por página

4 - Personagens
-      Descrição e características
-      Personalidade e “voz”
-      Conflitos e papéis narrativos: quem são as personagens e que mudanças irão sofrer?

5 - Formas e estilos comuns de narrativa
-      Episódica
-      Continuada
-      Linear
-      Fragmentada
-      Comprimida e descomprimida

6 - Do argumento ao guião
-      Definição das cenas-chave
-      Definição das cenas de transição
-      Ritmo e partição por páginas

7 - Formatos de guião e colaboração entre argumentista e artista
-      Colaboração orgânica e brainstorming
-      Full script e os riscos de robotização do artista
-      Argumento > desenhos > guião ou “Marvel style”: demasiado peso e responsabilidade nos ombros do artista

8 – Diálogos e narrações
-      Técnicas de diálogo
-      A voz das personagens
-      Narrador omnipresente e narração das personagens
-      Extensão recomendável de texto por balão

9 - O ritmo narrativo: a grande diferença entre os melhores e os outros
-      Coerência rítmica
-      Pausas e silêncios narrativos
-      Acelerações narrativas
-      Transições narrativas

10 - Técnicas narrativas fundamentais
-      Escrever para BD, pensando na linguagem da BD: BD não é cinema nem literatura
-      Escrever sobre o que se conhece ou pesquisar bem antes
-      Escrever para os pontos fortes do artista
-      Show, don't tell!
-      A definição dos planos e ângulos de câmera e a criação de tensão narrativa
-      Partição das falas entre balões e entre vinhetas
-      Escolha das fontes para a legendagem
-      Escolha do estilo de arte e de coloração.

11 - Erros mais comuns:
-      Um sumário em prosa apresentado como um argumento de BD
-      Desenhar é que é difícil, escrever qualquer um faz
-      Excesso de descrições ou a verbosidade típica de quem quer mostrar que sabe escrever
-      Descrever em vez de mostrar
-      Duplicar em palavras o que a arte já mostra
-      Diálogos rígidos e estereotipados
-      “A voz do dono”: todas as personagens falam da mesma forma
-      As revelações telegrafadas
-      Plotholes: buracos narrativos, saltos ilógicos e inexplicáveis ou sem explicação convincente
-      A falta de planeamento da história ou “agora como é que acabo isto?”

12 - Principais correntes mundiais e as suas diferenças narrativas:
-      Comics
-      Franco-Belga
-      Mangá
-      Situação particular portuguesa

13 - Argumentistas de referência
-      Alan Moore
-      Grant Morrison
-      Will Eisner
-      Frank Miller
-      Naoki Urasawa
-      Goscinny
-      Jodorowsky

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